segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Quando o amor bate

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Eu sempre fui uma menina que se apaixonava muito fácil. Daquelas, que de pôr os olhos "naquele" garoto já sonhava com ele e o coração disparava. Acho que por esse motivo passei uma boa parte da minha adolescência chorando e correndo atrás do verdadeiro amor.

Com apenas 11 anos eu já tinha ficado pela primeira vez. E fui indo assim até os 14 anos, me apaixonando por garotos bonitos, queridos mais que não queriam nada o mais do que ficar, e assim eu acabava me iludindo. Com 14 anos eu comecei a ir a festinhas com minhas amigas. Continuava á procura do menino certo, aquele que me completasse e me amasse de verdade. Só que a ilusão sempre continuou mi perseguindo.

Aos 16 anos, quando estava um pouco mais madura, larguei de mão a idéia do amor verdadeiro. Quando ele tivesse que aparecer, ele apareceria. Eu ia a festas com meu grupo de amigos, ficava com vários garotos, mi divertia muito e muitas vezes acabava bebendo bastante pra afogar minhas mágoas. Minhas amigas já tinham seus namorados e eu ainda não tinha o meu verdadeiro amor.

Até que um dia minha amiga veio conversar comigo, falando que talvez o meu verdadeiro amor pudesse estar do meu lado, todos os dias, nos momentos ruins e ótimos ao meu lado. No momento em que ela mi falou aquilo, lembrei do meu melhor amigo. Aquele que sempre estava ali, do meu lado, naqueles meus momentos de choro e mágoas ele mi abraçava e falava “Tudo vai dar certo”, nas festas em que eu bebia demais ele mi levava pra casa, nos momentos de doença ele ficava do meu lado esperando eu melhorar. Nada se comparava ao que ele sentia por mim. E naquele dia, assim que voltei pra casa fiquei pensando nele a noite toda.

E se ele não mi amasse assim como eu o amava? E se ele me quisesse apenas como amiga? E se eu mi magoasse de novo? Eram tantas dúvidas que eu queria tirar. E não conseguia mais esperar. No outro dia de manhã, como sempre, antes de ir pra escola eu o encontrava. Só que aquele dia tudo tava muito diferente, pois eu havia descoberto que amava ele, amava de verdade!

E pelo caminho a gente foi falando da vida e relacionamentos. E senti que aquele foi o momento, disse-lhe tudo que estava trancado. Chorei ao desabafar. Ele me olhou com seu rosto, sorriu para mim e disse: "Eu sempre te amei, talvez não tenha demonstrado, comentado com alguém ou algo mais. Sempre te quis desde o momento que te conheci. Minhas palavras são um simples Te amo. Não me imaginaria sem sua presença". Meu coração pulou, e pela primeira vez, eu me senti amada, eu me senti nas nuvens. Ele era a pessoa mais perfeita que eu conhecia. Eu já não conseguia mais me imaginar sem ele na minha vida. O beijo dele foi o melhor de toda minha vida, eu queria que aquele momento durasse pra sempre.

Mais eu sabia, que dali pra frente eu ia tê-lo sempre quando quisesse e precisasse, pois ele era o amor da minha vida. Além de namorado, ia continuar a ser meu melhor amigo e confidente. Aquele pra todas as horas e momentos.

Naquele dia eu aprendi o que era o amor, e não me arrependi de ter esperado tanto, pois aquele momento valeu cada segundo de espera.


Gabriela Seberino.

03/11/2009

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